Celulas Kids
Nº |
Discipulador(a) |
Anfitrião |
Bairro |
Endereço |
Dirigida por |
Horário |
Dia |
1 |
Ana Aparecida |
Karen |
Cidade 2000 |
Alameda das Margaridas nº 305 Qd: 20 |
Ana Aparecida |
19:30 |
TER |
2 |
Carlos André |
Pedrinho |
Papicu |
Rua: Gilberto Studart nº 1020 Apto: 1101 |
André |
19:00 |
QUI |
3 |
Carlos André |
Iarc |
Papicu |
Rua: Bento Albuquerque nº 2626 |
Roberta |
20:00 |
SEG |
4 |
Kátia Araújo |
Iarc |
Papicu |
Rua: Bento Albuquerque nº 2626 |
Kátia |
20:00 |
SEG |
5 |
Rachel Coelho |
Gabriela |
Luciano Cavalcante |
Rua: Cel. Duarte Coutinho nº 36 |
Rachel |
17:00 |
SAB |
6 |
Roberta Reis |
Iarc |
Papicu |
Rua: Bento Albuquerque nº 2626 |
Roberta |
20:00 |
SEG |
Células de Crianças
Você já ouviu falar em “Células de Crianças”? Se não, esta é a sua chance de conhecer melhor uma realidade que tem gerado muitos frutos para o Reino de Deus nos dias atuais. Graças a Deus, é o que temos experimentado em nossa Igreja e temos o desejo de que venha a ser sua experiência também. Nosso trabalho com células de crianças começou há um ano. Não tínhamos nenhum referencial, nenhum modelo a ser seguido; mas, mesmo assim, decidimos, depois de orar muito a respeito, investir mais do que já estávamos investindo, no trabalho com as crianças. Como todo começo, não foi fácil. Mas com oração, perseverança e muito trabalho, hoje temos visto um trabalho lindo – e muito frutífero – se desabrochando. A satisfação pelos frutos é muito grande, mas reconhecemos que os frutos são o resultado do trabalho árduo de muitos obreiros que vêm se dedicando a ensinar a Palavra de Deus a esse grupinho de pessoas que, aos olhos de muitos, parecem desinteressadas ou indiferentes, mas que temos aprendido a reconhecer que estão ainda mais sedentas e famintas do que muitos adultos. E quem são elas? – São as crianças. Por que podemos afirmar que as crianças são uma “terra boa”? – Porque elas recebem a Palavra de Deus com facilidade. Na parábola do semeador, Jesus relatou vários tipos de solo, nos quais o semeador lançou a semente. Mas apenas uma semente, de fato, trouxe resultados satisfatórios: a que caiu em terra boa. Mas qual é a “terra boa”? – A “terra boa” é aquela que recebe a Palavra de Deus. A “terra boa” é o coração das pessoas que crêem em Jesus e verdadeiramente se convertem ao Evangelho. As crianças são esse tipo de pessoas. Elas acreditam de fato no que a Bíblia diz e são abertas para receber a Jesus em sua vida; e quando elas fazem isso, o fazem de forma séria. A sua conversão é real! Já ouvi muitos testemunhos de pessoas que se converteram ainda na infância e contam que, desde o momento em que se entregaram a Cristo, souberam que alguma coisa dentro delas ficou diferente: foi aquele senso de pertencer a Deus (que não conseguimos explicar, mas que acontece com todos aqueles que nascem de novo) que chegou para ficar. Temos experimentado testemunhos marcantes em nosso meio, quanto às crianças. Nas nossas células infantis, o número de crianças dobrou em menos de um ano. Isso significa que elas não apenas estão ouvindo a Palavra de Deus, mas estão se convertendo. Porque a célula atrai as crianças? Creio que existem alguns aspectos que cooperam para isso. O primeiro é o aspecto geográfico. Ir a uma reunião informal na casa do vizinho é muito mais fácil do que ir numa reunião em um salão de igreja, com pessoas que você nunca viu antes. Como será que funciona a mente de um pai que não é convertido? – É mais ou menos assim: muitos pais não permitem que seus filhos frequentem uma igreja evangélica, mas não fazem objeção a que frequentem a casa do vizinho ou de um amigo da escola. Isso torna o trabalho da célula uma excelente oportunidade para alcançar crianças que, talvez, de uma outra maneira nunca poderiam ouvir o Evangelho e se converter. A semente da parábola foi lançada em vários lugares, mas teve um que foi diferente. Assim é a célula; ela propicia um ambiente adequado para que a Palavra de Deus seja levada às crianças. O segundo é o aspecto da identificação. Na parábola, a semente se identificou com a terra boa – sentiu-se confortável nela; o que não aconteceu entre os espinhos e as pedras. De que tipo de identificação estamos falando? – De relacionamentos. Dificilmente uma criança se sentirá à vontade para falar em uma reunião onde a maioria é constituída de adultos. Por quê? – Porque não existe uma identificação com aquele grupo. Podemos observar que, normalmente, uma criança atrai outra. Se ela vê, então, um grupo de crianças juntas, a atração torna-se maior. Lembro-me de que quando era criança, eu adorava brincar na rua. Havia vários tipos de brincadeiras de roda que repetíamos a cada dia, e isso fazia de nós um grupo especial: éramos as crianças daquela rua. Na célula, acontece mais ou menos a mesma coisa. As crianças se reúnem nas casas; o alvo não é brincar, mas elas são atraídas pelas atividades que acontecem de uma maneira orientada. Então, elas descobrem que existe algo para elas naquele lugar e, por isso, acabam indo toda semana; primeiro, talvez por curiosidade; depois, por que realmente passam a gostar do grupo. Terceiro: existe o aspecto emocional. A semente do semeador não era uma semente qualquer. Ela precisava de condições especiais para germinar. O calor e o compartilhar das vitaminas da terra deram-lhe condições para germinar e dar frutos. Na célula, o calor humano supre as carências emocionais das crianças. Ela são carentes de atenção. Hoje, pais, mestres e até mesmos os próprios coleguinhas, vivem com uma agenda cheia de atividades. O normal é a criança criar um falso relacionamento com uma tela de televisão. Ela tem necessidade de se relacionar, e quando encontra um grupo que a recebe e a aceita, certamente será atraída por ele e para ele. A carência de atenção a faz desejar pertencer a esse grupo. Por quê? – Bem, quem poderia parar para lhe contar uma história, u quem poderia lhe dar uma explicação apropriada daquilo que Deus pensa sobre ela? Somente alguém que se interesse por ela e que invista tempo suficiente nela. Essa pessoa é o líder de célula. Toda semana ele está lá, pronto a se relacionar com ela e dar-lhe aquilo de que mais carece: atenção. Quem não quer ficar perto de alguém que lhe dá atenção? As crianças são muito sensíveis e elas sabem muito bem quando alguém se importa com elas. Então! Na célula, elas se sentem completamente aceitas – e amadas. Em quarto lugar vem o aspecto espiritual. O espírito de uma criança clama por Deus, assim como o de um adulto. Ela tem necessidades espirituais que precisam ser supridas. Quando ela ouve a Palavra de Deus, logo o seu espírito o testifica e a recebe, pois é alimentado. O alvo do ensino para as crianças é tocar o seu espírito, pois é lá que a semente da Palavra de Deus vai germinar. Tudo o que acontece antes é visando tocar o seu coração. Primeiro nós a atraimos; depois, conquistamos a sua amizade e, consequentemente, conquistamos o seu coração. Uma vez conquistado o seu coração, o Espírito Santo concluirá esse trabalho. A Bíblia diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele”. Nosso trabalho é conseguir levar as crianças à célula e liberar a Palavra. O trabalho do Espírito Santo é convertê-las! Espero que isso seja o suficiente para convencê-lo a respeito da importância das células de crianças. Passemos, então, ao modus operandi. Como começar uma célula de crianças? Primeiro: Relacione o número de crianças de sua igreja. Segundo: Separe grupos de três ou quatro crianças, no mínimo, para começar cada célula. Essa separação pode ser feita por região, ou de acordo com as células de adultos, se há houver. Terceiro: Levante líderes – jovens ou adultos – para assumir cada célula. Quarto: Treine esses líderes da seguinte forma:
- Passe a visão. Nunca se esqueça: a visão não é o “modelo”. Tem havido muitos equívocos em relação a isso. Muitas pessoas costumam perguntar: ” – Você está na visão?”, referindo-se a um modelo de células como sendo a visão. Nunca é demais deixar claro que a visão é ganhar vidas para o Reino de Deus. A maneira como isso irá acontecer, nesse caso, é através das células. A célula é uma estratégia que permite modelos diferentes. Portanto, ao passar a visão, vise a salvação das crianças.
- Torne clara a função do líder de célula. Estabeleça um ponto de contato com seus líderes de crianças e tenha certeza de que eles sabem, exatamente, o que se espera deles. É importante que o líder de célula saiba que está sendo acompanhado; e isso pode ser feito pela pessoa responsável pelo trabalho com crianças, pelo discipulador ou até mesmo pelo pastor.
- Crie um sistema de controle. Isso é um tipo de avaliação – do líder e do trabalho. Pode ser feito via ficha de avaliação: semanal, mensal, trimestral e anual – a curto, médio e longo prazo deve haver um tipo de verificação minuciosa da qualidade e do resultado do trabalho.
- Escolha o material adequado. O material a ser usado nas células de crianças deve ser direcionado para este tipo de trabalho, de acordo com o alvo que se queira alcançar com as células. Não deixe por conta do líder, pois pode ser que ele ainda não tenha desenvolvido uma criatividade suficiente. Existem no mercado materiais próprios para células de crianças; escolha o que você achar mais apropriado para a realidade da sua igreja.
Quinto aspecto: Não receie errar! Jamais desista, ainda que pessoas façam observações negativas a respeito do trabalho ou dos métodos. Por último, um conselho: feche os seus ouvidos a todo tipo de relatório restritivo e firme os seus olhos no Alvo. Saiba que Deus é o seu aliado e Ele é o maior interessado nesse trabalho. E lembre-se: “Não haverá impossíveis para todo aquele que crer!” Então, creia! E, mãos à Obra!
Fonte: www.motesiao.com.br